terça-feira, 29 de maio de 2018

O jardim encantado

Jardim encantado
Todos os dias ao ir para o colégio na companhia de sua mãe, pelo caminho Sarah via um terreno abandonado cheio de sujeira. Ela então perguntou para sua mãe.
- Mamãe! - Por que este lugar está assim abandonado?
- Querida! - É porque ninguém cuida dele, então fica assim cheio de sujeira e de mato.
- Eu queria que existisse ali um jardim encantado.
- Um jardim encantado? - Como seria isso minha filha?
- Seria um lugar muito bonito, cheio de flores, borboletas, árvores e animais falantes.
- Nossa! Isso seria muito bonito, mas infelizmente isso não é possível. Jardins encantados só existem em desenhos e contos de fada.
- Que pena, mamãe! - disse Sarah fechando os olhos e imaginando como seria aquele jardim.
Naquela noite a menina estava sonhando e de repente ouviu um barulho. Ela deixou sua cama e abriu a porta do quarto. Quando terminou de abrir a porta uma luz radiante ofuscou seus olhos. Logo ela se acostumou com a luz e viu que em sua frente tinha um jardim maravilhoso. Cheio de flores das mais variadas cores, árvores de todos os tamanhos e formas, borboletas coloridas dançavam com suas asas sobre as flores. Os beija-flores visitavam as flores sugando sua seiva. Coelhos, esquilos e outros animaizinhos corriam por entre os arbustos e pela grama verde.

- Onde estou? - perguntou Sarah ainda não entendendo onde estava.
- Você está no jardim encantado - disse uma voz que ela não conseguiu decifrar de onde vinha.
- Quem foi que falou isso? - perguntou a menina.
- Fui eu, a árvore.
Sarah então olhou naquela direção e levou um susto ao ver a árvore falante.
- Não se assuste, sou apenas uma árvore falante, não vou lhe fazer mal algum.
- Então esse é o jardim encantado?
- Sim! Este é o jardim encantado que você sempre sonhou.
Sarah então ficou muito feliz por seu sonho ter virado realidade. Logo ela encontrou um coelho falante que lhe acompanhou por todo o jardim e lhe mostrou toda a beleza do lugar.
Aquele foi o dia mais feliz da vida de Sarah que finalmente realizou seu sonho de estar no jardim encantado.
Quando ela acordou viu que tudo aquilo não tinha passado de um sonho, mas mesmo assim ela ainda estava feliz. Afinal aquilo tinha sido o sonho que ela não poderia transformar em realidade. Outras vezes ela voltou a sonhar com o jardim. Então ela contava todos os detalhes para sua mãe que pensava que aquilo tudo era pura imaginação da cabeça da menina.

Moral da história
Faça o possível para que os sonhos de uma criança sejam sempre os mais puros e que a realidade do mundo cruel não mate seus sonhos.
 

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Nuvens de algodão


Nuvens de algodão
Sarah tinha três anos quando comeu algodão doce pela primeira vez.
Foi em sua festa de aniversário, sua mãe preparou uma linda festa toda decorada com o tema Princesas da Disney e tudo ficou muito lindo.
O algodão doce era preparado na hora, com as cores mais variadas. As crianças adoraram e Sarah também gostou muito.
Passado alguns dias Sarah brincava no jardim com seu cachorrinho e ouviu sua mãe conversando com seu pai.
- Olha que nuvens lindas! Nuvens de algodão - disse ela apontando para uma linda e enorme nuvem branca que se movia vagarosamente no céu.
Ouvindo aquilo Sarah correu até sua casinha de bonecas e pegou sua cadeirinha infantil. Colocou no gramado e em seguida subiu nela erguendo o braço para cima.
- O que está fazendo? - perguntou sua mãe.
- Quero pegar um pedaço de algodão doce.
Seus pais caíram na gargalhada.
- Querida! - As nuvens não são feitas de algodão.
- Mas você disse que era uma nuvem de algodão - disse a menina desapontada.
- É apenas um jeito de falar. Aquela nuvem parece com algodão, mas não algodão de comer. As nuvens não podem ser alcançadas e nem são doces como algodão doce.
- Então as nuvens são feitas de que, mamãe?
- Nuvens são feitas de água, vapor. Podemos ver, mas não pegá-las.
- Que pena, mamãe. Se fosse de algodão doce eu poderia comer um montão.
Seu pai ficou com dó da pequena e saiu para comprar um algodão doce e logo retornou.
- Aqui está filha, comprei um algodão doce para você.
- Obrigada, papai!
Sarah ficou muito feliz, mas ainda não conseguia entender por que sua mãe dizia que aquela nuvem parecia algodão. Afinal ela ainda não sabia o que era algodão, mas sabia que algodão doce era muito gostoso.



segunda-feira, 14 de maio de 2018

A menina e a borboleta

A menina e a borboleta

Sarah brincava no jardim de sua casa quando avistou uma linda borboleta voando sobre as flores. Ela pousava em uma flor e depois na outra até que bateu suas asas e desapareceu voando para longe dali.
A menina ficou impressionada com a beleza da borboleta que tinha tons coloridos enfeitando o jardim com suas belas asas.
Muito curiosa a menina correu contar para sua mãe.
- Mamãe! Tinha uma linda borboleta no jardim.
- É mesmo! De que cor ela era?
- Muito colorida. Muito linda. Podemos comprar um monte de borboletas para colocar em nosso jardim?
- Querida! Borboletas não estão à venda. Elas são livres e voam por aí enfeitando os jardins com suas cores.
- Que pena mamãe, queria tanto que tivessem mais borboletas em nosso jardim - disse a menina desapontada.
Alguns dias depois...
Sarah veio correndo aos gritos chamar sua mamãe.
- Mamãe, mamãe! Tem um bicho horrível comendo folhas das plantas em seu jardim.
- Bicho horrível! Vamos ver.
Ela acompanhou a menina que mostrou onde estava o bicho horrível.
- Ali está ele mamãe.
- Minha filha! Isso é apenas uma lagarta. Parece feia e asquerosa, mas um dia se tornará numa linda borboleta.
- Credo mamãe! Como esse bicho feio pode se tornar uma borboleta?
- Veja! Ela está formando um casulo. Daqui a alguns dias ela se transformará em uma linda borboleta - mostrou sua mãe.
A menina são conseguia entender como aquilo seria possível, mas todos os dias ia ao jardim e olhava para aquela coisa horrível pendurada em uma folha.
Certo dia ela viu que algo diferente estava acontecendo, o casulo estava se abrindo e logo a menina viu algo saindo de dentro dele. Gritou chamando sua mãe que correu imediatamente para ver o que estava acontecendo.
- O que foi filha?
- Olha o que está acontecendo - apontou a menina.
- A borboleta está nascendo. Veja minha filha.
Então a borboleta colorida finalmente conseguiu sair do casulo e após secar as asas saiu voando pelo jardim.
- Que linda borboleta, mamãe. Olha como ela enfeita nosso jardim.
- Viu só minha filha, antes de ser uma linda borboleta um dia ela foi uma horrorosa lagarta.
A menina ficou feliz por ver a borboleta em seu jardim e depois daquele dia não falava mais que as lagartas eram horríveis, pois ela sabia que um dia elas poderiam se transformar em lindas borboletas.

Moral da história: Não devemos julgar nada e nem ninguém pelas aparências, a beleza pode estar escondida onde menos se espera.